Mitologia de Obaluaê
Obaluaê tem as feridas transformadas em pipoca por Iansã
Chegando de viagem a aldeia onde nascera, Obaluaê viu que estava acontecendo uma festa com a presença de todos os orixas.
Obaluaê não podia estar na festa, devido a sua medonha aparência.
Então ficou espreitando pelas frestas do terreiro.
Ogum ao perceber a angustia do orixa, cobriu-o com uma roupa de palha que ocultava sua cabeça e convidou-o a entrar e aproveitar a alegria dos festejos.
Apesar de envergonhado Obaluaê entrou, mas ninguem se aproximava dele.
Iansã tudo acompanhava com o rabo do olho.
Ela compreendia a triste situaçao de Obaluaê e dele se compadecia.
Iansã esperou que ele estivesse bem no centro do barracão.
O xirê estava animado.
Os orixas dançavam alegremente com suas equedes.
Iansã chegou então bem perto dele e soprou sua roupas de mariô, levantando as palhas que cobria sua pestilência.
Nesse momento de encanto e ventania, as feridas de Obaluaê pularam para o alto, transformadas numa chuva de pipoca, que se espalharam brancas pelo barracão.
Obaluaê, o deus das doenças, transformou-se num jovem, num jovem belo encantador.
Obaluaê e Iansã Igbale tornaram-se grandes amigos e reinaram juntos sobre o mundo dos espiritos, partilhando o poder unico de abrir e interromper as demandas dos mortos sobre os humanos.
Saudação- Atotô Ajuberô
Texto do livro- Mitologia dos Orixas
Autor- Reginaldo Prandi
Editora- Companhia das Letras
Chegando de viagem a aldeia onde nascera, Obaluaê viu que estava acontecendo uma festa com a presença de todos os orixas.
Obaluaê não podia estar na festa, devido a sua medonha aparência.
Então ficou espreitando pelas frestas do terreiro.
Ogum ao perceber a angustia do orixa, cobriu-o com uma roupa de palha que ocultava sua cabeça e convidou-o a entrar e aproveitar a alegria dos festejos.
Apesar de envergonhado Obaluaê entrou, mas ninguem se aproximava dele.
Iansã tudo acompanhava com o rabo do olho.
Ela compreendia a triste situaçao de Obaluaê e dele se compadecia.
Iansã esperou que ele estivesse bem no centro do barracão.
O xirê estava animado.
Os orixas dançavam alegremente com suas equedes.
Iansã chegou então bem perto dele e soprou sua roupas de mariô, levantando as palhas que cobria sua pestilência.
Nesse momento de encanto e ventania, as feridas de Obaluaê pularam para o alto, transformadas numa chuva de pipoca, que se espalharam brancas pelo barracão.
Obaluaê, o deus das doenças, transformou-se num jovem, num jovem belo encantador.
Obaluaê e Iansã Igbale tornaram-se grandes amigos e reinaram juntos sobre o mundo dos espiritos, partilhando o poder unico de abrir e interromper as demandas dos mortos sobre os humanos.
Saudação- Atotô Ajuberô
Texto do livro- Mitologia dos Orixas
Autor- Reginaldo Prandi
Editora- Companhia das Letras